Arroz não é tudo igual: descubra os tipos e como usá-los
Esse grão é a base das refeições de praticamente metade da população
mundial. Presente em tantas culturas gastronômicas, este ingrediente,
pra lá de versátil, deixou de ser acompanhamento para tornar-se
protagonista de muitos pratos. Mas será que arroz é tudo igual? Conheça a diferença entre 13 tipos de arrozes.
Agulhinha: este é o arroz mais consumido no Brasil.
É obtido a partir da retirada da casca do grão integral. Apesar de
assimilar bem o sabor dos ingredientes adicionados ao prato, o arroz não
assume consistência cremosa. No dia-a-dia, é usado em função da rapidez
no cozimento, textura solta e paladar agradável.
Basmati: arroz aromático de grão longo, geralmente
usado em pratos indianos. É tido como um grão com qualidade superior.
Considerado leve, acompanha pratos que levam condimentos como curry ou
pilaf.
Jasmim: muito similar ao basmati - porém com menos
goma, o arroz jasmim também é chamado de ‘thai’. De origem tailandesa, é
conhecido como um dos arrozes mais agradáveis e aromáticos do mundo. O
seu sabor único faz com que seja um prazer para o paladar.
Carnaroli: esta espécie, rica em amido, libera
durante seu cozimento uma substância que deixa os pratos com
consistência bastante cremosa. Este arroz é indicado principalmente para
compor risotos. As características do grão permitem absorver o sabor
dos vários ingredientes adicionados ao prato.
Arbório: assim como o carnaroli, o arroz arbório
possui uma boa quantidade de amido e deixa os pratos mais cremosos,
sendo bastante usado em risotos, principalmente na culinária italiana.
Vialone nano: este tipo de arroz também faz parte
dos arrozes de origem italiana. O grão polido fica cremoso após o
cozimento, mas, ainda assim, mantém a forma arredondada. Assim como o
carnarolli e o arbório, este arroz é indicado para o preparo de risotos.
Preto: o paladar do brasileiro, adepto ao consumo
de arroz branco ainda não está muito acostumado com arrozes de outras
cores. O preto tem grão escuro, curto e arredondado, textura firme,
sabor exótico e aroma diferenciado. Geralmente, está presente em
receitas elaboradas, como risotos, peixes de sabor acentuado, frutos do
mar e carnes de caça. O arroz preto possui proteínas e fibras. É rico em
compostos antioxidantes, vitaminas E do complexo B.
Selvagem: este, apesar do nome, não
é bem um arroz, mas sim uma gramínea aquática típica dos Estados Unidos
e Canadá. Os grãos são escuros e se destacam pelo comprimento.
Utilizado em pratos sofisticados, atrai pela sua aparência, sabor e
aroma marcante, que lembram o das ervas.
Cateto: este tipo de arroz também é conhecido como
'japonês'. Com grãos curtos, curvados e um pouco transparentes, tem
grande quantidade de amido e, após o preparo, tende a ficar mais macio e
cremoso, se comparado com o arroz polido.
Vermelho: o arroz vermelho foi cultivado
inicialmente na China e trazido ao Brasil pelos portugueses. Por ser
parcialmente polido, ele retém maior número de nutrientes, a sua
composição se destaca pelo alto teor de ferro e zinco. Tem sabor
levemente defumado e é indicado para fazer bolinhos, saladas e para
acompanhar carnes brancas, como peixe e frango.
Trinca: de grão redondo, este arroz é ideal para
pudins e doces. Os grãos têm bastante amido e, por isso, aglomeram-se
durante o cozimento.
Bomba: o grão é curto e redondo e absorve parte da
água durante o cozimento. Este arroz é um dos mais usados na paella,
prato típico da Espanha.
Parboilizado: este tipo de arroz possui elevado
valor nutricional já que sofre um processo de cozimento dentro da casca,
preservando os nutrientes e as fibras.
Integral: com a retirada apenas da casca, o arroz
integral preserva a película e o gérmen, onde se concentram as fibras,
vitaminas e minerais. As fibras ajudam no bom funcionamento do intestino
e no controle do colesterol, além de aumentarem a sensação de
saciedade.
Fonte:http://culinaria.terra.com.br/receitas/cozinha/arroz-nao-e-tudo-igual-descubra-os-tipos-e-como-usa-los,d035bc4089798310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html
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